REAJUSTE DA UNIMED SETEMBRO/2021

No período compreendido entre junho/2020 e maio/2021 conseguimos manter a sinistralidade do nosso plano de saúde da Unimed Dourados em 67,10% – fruto da consciência dos usuários e também por conta da redução na procura por médicos devido às restrições impostas pela pandemia.
A metodologia de cálculo do reajuste do pano de saúde está definida em:

Reajuste técnico: tem como objetivo manter o equilíbrio da carteira e corrigir a sinistralidade observada para o contrato em relação à sinistralidade requerida pela operadora. O reajuste técnico é dado por:
𝑅𝑇 = 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 (𝑆𝑖𝐴/SiR – 1; 0)
Sendo então o reajuste técnico igual a Zero.
Onde SiA = sinistralidade observada do contrato
SiR = sinistralidade requerida (no nosso contrato, 75%)

Reajuste financeiro: corresponde à aplicação do índice definido pela operadora, normalmente um indexador econômico-financeiro acumulado de 12 meses (junho/2020 a maio/2021).
𝑅𝐹 = (1 + 𝐼𝐹) – 1
Onde 𝐼𝐹 = Í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝐹𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 (nosso contrato é o IGPM – 37,04% acumulado no período).

Assim, o percentual do Reajuste Final é definido por:
𝑅 = (1 + 𝑅𝑇%) × (1 + 𝑅𝐹%) – 1
𝑅 = 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒;
𝑅𝑇% = 𝑅𝑒𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒 𝑇é𝑐𝑛𝑖𝑐𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙;
Neste caso, o reajuste final seria de 37,04%.

Em tratativas iniciais, considerando a relação comercial existente entre as partes, a longa parceria e o atual momento, baixou-se inicialmente o reajuste para 7,31%. A Direção da ASSUFGD com o apoio dos associados João Paulo Coimbra Neto e Adriano Renzi (que se voluntariaram para participar da Comissão do Plano de Saúde) fez análises, cálculos, ponderações e partimos para a reunião com a Unimed Dourados apresentando nossos argumentos e encaminhando contraproposta de deflação de 7,9% no valor das mensalidades do plano de saúde. A Unimed indeferiu o pedido argumentando o risco de atendimento reprimido em função da pandemia, que deve ser retomado com as liberações pelas autoridades sanitárias, a inflação dos serviços médico-hospitalares e a inclusão dos novos procedimentos no rol obrigatório da ANS.

Após novas tratativas, conseguimos junto à Unimed Dourados que o nosso plano não sofra reajuste nesta renovação do contrato – reajuste de 0% (observem que a alteração de valores por mudança na faixa etária de agregados permanece).

Contudo, é importante mantermos a atenção a fim de que nossa sinistralidade para o próximo período permaneça dentro do previsto no contrato, já que os gastos do nosso plano refletem diretamente no reajuste das mensalidades, para que no ano que vem não tenhamos um alto índice de reajuste.
São formas de buscarmos o controle da sinistralidade:
Uso consciente do plano de saúde;
Aproveitar os exames já realizados a fim de se evitar a realização de novos exames;
Quando houver necessidade de retorno ao médico, fazer o agendamento do retorno logo ao sair da 1ª consulta;
Quando necessário fazer exames, faze-los com urgência para que o retorno se dê no prazo de 15 dias estabelecido pelo plano de saúde;
Denunciar à Unimed Dourados (é possível fazer de modo anônimo) e à ASSUFGD irregularidades, especialmente no agendamento de retorno, pois isso pode gerar pagamento de nova consulta e aumentar os gastos do nosso plano (sinistralidade);
Utilizar preferencialmente os serviços realizados pela própria Unimed (exames laboratoriais, de imagem, serviços de fisioterapia e de oncologia).

De forma especial, agradecemos aos associados João Paulo Coimbra Neto e Adriano Renzi pela disposição e pelo trabalho realizado em conjunto com a diretoria da ASSUFGD.

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